segunda-feira, 17 de março de 2014

Prefeitura do Rio recorre a espírito de cacique para não chover na Copa

Prefeitura do Rio recorre a espírito de cacique para não chover na CopaA Prefeitura do Rio de Janeiro não quer que as chuvas prejudiquem os jogos da Copa do Mundo que acontecerão na cidade.
Para impedir que natureza atrapalhe, o município tem convênio com a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) uma entidade espírita liderada pela médium Adelaide Scritori. Adelaide afirma ter contato com o espírito de um índio norte-americano que supostamente teria poderes para interferir nos fenômenos meteorológicos.

Essa parceria com a prefeitura do Rio existe desde 2005 e através de suas habilidade espirituais a médium afirma “minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza”, segundo suas próprias palavras.
O site UOL, no especial Copa do Mundo, comentou essa parceria e conseguiu com a FCCC informações de que eles trabalharam para atuar no Carnaval para não chover durante os desfiles.
“Fomos chamados para atuar no carnaval do Rio. Os desfiles aconteceram no domingo e na segunda. O carnaval, por si só, não interessa à fundação. Qual o problema de chover no desfile? Mas pensamos em aproveitar a oportunidade para mandar chuvas para São Paulo, que está enfrentando problemas de estiagem. E foi o que foi feito”, disse Osmar Santos, marido de Adelaide.
A Fundação afirma que esse contrato não envolve valores financeiros, eles trabalham gratuitamente, mas a prefeitura precisa se comprometer a investir em obras anti-enchente.
Diversos países do mundo possuem acordo com a FCCC, Londres, segundo Santos, firmou contrato com eles em 2012. “Havia risco de chuva, mas fizemos uma intervenção. Em volta do estádio, só tinha nuvens negras, mas não caiu chuva na abertura. A chuva foi desviada para a Espanha, onde os agricultores estavam passando por um período de estiagem.”
O mesmo trabalho será realizado no Rio onde acontecerá o final da Copa do Mundo. “Vamos atuar no encerramento da Copa no Rio, com certeza. E, depois, nas Olimpíadas”, disse Osmar.