
O sonho de infância de Sadek era a carreira militar. “Eu estava muito feliz em me juntar ao Exército”, declarou.
A
sentença foi de 10 anos e uma multa com um valor muito alto. "Para
minha surpresa eu fui condenado a dez anos de prisão e ao pagamento de
uma multa tão grande quanto à soma de todo o dinheiro que o Exército
havia gastado comigo: todos os custos da minha acomodação, comida e
treinamento, enquanto estava no Exército”, falou Sadek.
Apesar da
grande restrição e perseguição aos cristãos no país, um coronel fez uma
intervenção no caso, ajudando o jovem a se livrar da sentença. "Mas,
felizmente, Deus usou um funcionário, que estava no tribunal militar,
para me livrar dessa decisão. Este homem, um coronel, e também um nativo
da região de Béjaïa, esteve envolvido na manipulação do meu caso. Ele
convenceu o tribunal a encerrar a ação judicial contra mim”, relatou
Sadek, que em seguida foi libertado.
Segundo dados da Portas
Abertas, na Argélia, 0,5% da população é cristã. A maioria, 99%, segue a
religião muçulmana. Pela hostilidade no país, os cultos acontecem em
reuniões secretas nas casas. Desde 2006, um decreto restringe qualquer
culto não islâmico.