Na época, Jorge era adolescente e contou detalhes de como a modelo, mãe de
um filho do atleta, teria sido morta. Declarações que na carta foram citadas
como “loucuras” e “mentiras”.
“O Bruno escreveu essa carta perdoando ele. Para acalmar o espírito dele”,
disse o advogado que afirma que o jovem foi coagido para relatar a morte de
Eliza.
Jorge Luiz Rosa ficou preso por mais de dois anos em um centro socioeducativo
voltado para menores infratores em Belo Horizonte. Depois de cumprir a medida
pelos atos infracionais que cometeu análogos ao homicídio, ele foi libertado há
cerca de um mês.
O advogado de Bruno segue tentando provar a inocência do ex-goleiro do
Flamengo que deve ser levado à júri popular. Pimenta questiona, inclusive, a
versão dada por Jorge à polícia, dizendo que o ex-policial Marcos Aparecido dos
Santos, o Bola, não poderia ter matado a modelo e ter sumido com tudo, sem
deixar nenhum vestígio.
O julgamento de Bruno e outros três réus do caso acontecerá no dia 19 de
novembro. Bruno se converteu na penitenciária Nelson Hungria (MG) e até chegou
a ser batizado nas águas por pastores que evangelizam no local.