sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A fábrica do caos: a Nova Ordem Mundial em pleno vapor na França

FONTE: LIBRTAR.IN

Nesta postagem, quero deixar um texto do blog do meu caro colega, Carlos Velasco, que traduz exatamente a minha convicção sobre este terrorismo orquestrado e financiado justamente por aqueles que se auto nomeiam "bastião da democracia e da liberdade", e que tem transformado a Europa e o resto do mundo em um circo de encenações em prol da Nova Ordem Mundial...


(...) O que vemos acontecer agora na França se encaixa exatamente dentro desse quadro de paranóia, necessária para criar o novo mundo desejado pelas forças globais. Não é, evidentemente, nosso objetivo negar a realidade do islão político e jirradista; ele existe por si mesmo e é uma força dentro do mundo muçulmano. Porém é preciso pensar as coisas de forma mais profunda: a realidade dos atentados vai muito além da superficialidade midiática com o qual o jornalismo ocidental tem tratado a questão. 

Em primeiro lugar é preciso lembrar que depois da descolonização afro-asiática, no pós segunda guerra, e, por efeito, em razão do crescimento do discurso terceiro mundista, na periferia do globo, e da ascensão da nova esquerda e de um ideal libertário radical nos países da Europa( sobretudo depois da experiência de Maio de 68) estabeleceu-se no linguajar jornalístico, acadêmico, intelectual, a idéia de multiculturalismo como via de superação de "desigualdades" entre os povos e classes sociais. Junte-se a isso o antinatalismo como política socialdemocrata aplicada na Europa e temos um verdadeiro barril de pólvora a ser montado: a falta de mão de obra tornou necessária a abertura das fronteiras européia aos imigrantes africanos e asiáticos, em geral, empregados com salários baixos e em condições sócioeconômicas inferiores aos demais assalariados europeus. Em nome de uma "reparação do passado imperialista" a Europa foi dando cada vez mais espaço, nos seus estados nacionais, a entrada de árabes, turcos, argelinos, senegaleses, angolanos, etc. A convivência com eles foi assegurada através da estratégia de convencer as massas a aceitar as diferenças em nome da tolerância o que significa, em termos práticos, a deixar de lado uma identidade européia, cristã, ocidentalista, por uma abertura indiscriminada a tudo que fosse diverso. A única maneira de garantir isso seria através da imposição de uma laicidade cada vez mais agressiva pois, afinal, nada divide mais as pessoas que religião. Nada de impedir costumes islâmicos na Europa, nada de impedir que Igrejas pudessem ser vendidas para virarem mesquitas, nada de impedir a construção de minaretes em bairros de arquitetura tradicionalmente germânica, nada de acreditar que o cristianismo ou que os cistumes europeus são superiores, etc. Ao mesmo tempo que a identidade européia era diluída em nome da tolerância ao outro, a identidade desses "outros" era afirmada como um direito sagrado, o direito das minorias exploradas...e quem iria discordar que eram minorias e exploradas? Bastava ver quanto esses sujeitos recebiam por semana por seus ofícios e comparar com os amplos direitos de um operário alemão por exemplo. A exploração de sua mão de obra estava ali, patente. Enquanto europeus diluíam sua identidade nacional e religiosa, as minorias as afirmavam altivas: surgiram bairros marroquinos na França, argelinos franceses que paravam o trânsito e as lojas para as orações em direção a Meca, etc. A tensão era inevitável. A única via "européia" de reação aos abusos crescentes das minorias - amparadas na alegação de que estavam vivendo suas culturas e que em nome da tolerância multicultural possuíam direito a isso - foi o surgimento de uma xenofobia indefinida em termos ideológicos e de um ateísmo militante que passara a se escudar num ideário radical de ataque a religião com o objetivo de preservar as liberdades modernas contra o fanatismo monoteísta. Junto a isso no leste europeu - como exceção louvável - cresceu um nacionalismo católico na Polônia, por exemplo, mas que está longe de poder fazer frente ao multiculturalismo do oeste europeu. A xenofobia foi logo classificada pelo mass media de racismo nazista. No meio disso a Santa Sé, longe de seus sagrados encargos de reafirmação dos direitos bimilenares da cristandade, sorriu, durante todas essas décadas, para a idéia multucultural adotando até o princípio da laicidade e o diálogo interreligioso como método pastoral... a única tentativa mais clara de reafirmação do ponto de vista tradicional da Igreja sobre o Islão foi feita em 2005 em Regensburg por Bento XVI, tentativa rapidamente freada pela sala de imprensa da Santa Sé que tratou de desconstruir a crítica radical do Papa a crença muçulmana, dando outra impressão do que aquilo que as palavras de Ratzinger queria realmente comunicar. 

Este é o cenário atual da Europa: de um lado imigrantes acossados por uma sociedade atéia que não dá direito algum a sharia e por condições materias ruins; do outro lado, europeus assustados com o fanatismo islâmico; do outro lado católicos desfibrados sem saber para onde ir em meio a confusão; de outro protestantes dos países do norte absortos por uma cultura do bem estar, já sem valores sólidos; de outro uma massa de neoateus militantes; de outro as elites deleitando-se com o clima de caos, amplamente favorável para seus objetivos globais. 

David Rotkopf em sua obra " A superclasse" diz que só a existência de problemas globais justificariam a existência de um governo global . Onde eles faltarem só restam duas possibilidades:

1- Ou os tais problemas são "inventados"( Como o caso da farsa do aquecimento global, vendida como realidade apesar da ausência de fatos que a confirmem) e depois lançados ao público através de campanhas midiáticas, culturais e educacionais promovidas por órgãos públicos ou privados. 

2- Ou eles são "produzidos"; enquanto amadurecem a médio ou longo prazo e vão dando seus efeitos criam-se as "soluções" para os mesmos, "soluções" que favorecerão o projeto global. 

O caso europeu é sui generis; os mortos pelos "terroristas" islâmicos, só morreram por conta daquilo mesmo que sempre defenderam: a liberdade. Foi em nome da liberdade de cumprir os preceitos de sua cultura islâmica que os "terroristas" mataram os jornalistas blasfemos( Isso, é claro se não estivermos diante de uma farsa montada pelos serviços secretos ocidentais e sim diante de um atentado capitaneado pela Al Qaeda!!!). 

Será que alguém realmente acreditava que a mistura de culturas poderia dar em outra coisa senão conflito e caos??? Será que alguém acreditava que a retórica laica e multicultural seria algum dia absorvida por jovens islâmicos desejosos de um norte moral, coisa que a atual cultura européia é incapaz de fornecer??

Será que ninguém percebeu que um dia isso iria dar no que deu?

E qual a solução para tal problema? Qual a solução para o terrorismo?

O mass media, que nada mais é que a voz das elites ocidentais globalistas, já traça como saída a arrefecimento ainda maior dos valores do lacismo moderno nascido em 1789. Ou seja, a saída proposta é mais multiculturalismo!!! Em suma, mais conflito, mais problemas e mais avanço da agenda global. 

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A fala americana-europeísta sobre terrorismo é fabricação de um discurso com claros objetivos políticos. Afinal que é terrorismo? 12 mortos na França? E os mortos no Iraque pelas forças dos EUA, durante uma guerra baseada na farsa de que Saddam possuía armas de destruição em massa? 

A ocupação militar americana no Afeganistão, por exemplo, não é uma guerra contra o terror. As causas disso são mais profundas que combate a terrorismo. O Afeganistão era - até ser envolto nas lutas das duas superpotências nos anos 1970 - uma das sociedades islâmicas mais tolerantes e seculares do mundo. Cabul era uma capital de vida política e cultural vibrante. A "regressão" do Afeganistão ao "ultrafundamentalismo" sob o Talibã foi o resultado da reação à política internacional e não por causa de uma profunda tendência "tradicionalista" islâmica dentro do país. O surgimento do Talibã emergiu diretamente como resultado do apoio de potências estrangeiras( Paquistão, Arábia Saudita e EUA). Se temos agora o fundamentalismo islâmico devemos isso às potências ocidentais, as mesmas que agora lamentam os efeitos dele. E isso não foi um erro de avaliação: o apoio dessas potências ao fundamentalismo foi calculado para dar os efeitos que estão dando. Isso, afinal, faz parte da lógica globalista que precisa criar ameaças mundiais que mobilizem o apoio dos cidadãos para legitimar as "necessárias" mudanças em escala universal( entre estas a imposição do modelo democrata-liberal a todos os povos do globo). 

Alguém poderá dizer que, ideologicamente, o fundamentalismo islâmico não foi gestado pelos globalistas mas sim por líderes islamitas como Sayyd Qutb que certa vez disse que " a liderança do homem ocidental no mundo está chegando ao fim...estamos na hora do Islã" (In: Sayyd Qutb. Ma'alim Fi'l-tariq. Cairo, 1964. P. 4-5.). Não resta dúvida que sim: de fato, o fundamentalismo tem origem interna ao Islão, outra coisa porém, são os meios que o mesmo precisa ter para fazer o que pretende; e esses meios vem sendo oportunizados pelas potência ocidentais. O caso da Síria atual é exemplar: EUA e UE financiam os rebeldes sunitas defensores da sharia contra Assad que não quer sharia nem fundamentalismo. 

O discurso sobre o terror nos EUA, por exemplo, revela bem o seu caráter maquiavélico quando percebemos que uma menina de 7 anos,cujo pai era um piloto que lutava no Afeganistão, tendo escrito uma carta ao mesmo - lida por G. W. Bush em rede nacional - dizia que, embora ela amasse o pai intensamente, estava pronta para deixá-lo morrer em sacrifício pelo seu país. Agora imagine que uma menina árabe muçulmana dissesse o mesmo a respeito de seu pai lutando por seu país contra os EUA; não precisamos pensar muito para saber qual seria a reação do mass media: mórbido fundamentalismo islâmico que não se furta nem mesmo da manipulação e da exploração cruenta de crianças. 

Existe portanto um fábrica de terroristas; mas a unidade produtiva não é apenas o Islão. O ocidente também está a produzir isso. Philip Shenon, em seu livro sobre o 11 de setembro, documentou vários pontos levantados pelas investigações feitas sobre o evento. A obra se chama " A comissão: a história sem censura da investigação sobre o 11 de setembro" publicada pela Larrouse. Nas páginas 289 a 300 ele descreve que:

1- O governo dos EUA na primavera e verão de 2001 foi inundado de advertências do FBI sobre um iminente ataque terrorista. 

2- Condolezza Rice sabendo das mesmas preferiu a inação. 

3- Um relatório de 6 de agosto do conhecimento de Bush falava de um plano de Bin Laden de atacar os EUA através de sequestro de aviões; o mesmo relatório falava de planos que estavam sendo realizados desde - pasmem - 1997 ( o que significa que desde o governo Clinton as ações da Al Qaeda em solo americano eram conhecidas). 

4- As investigações de Ben Veniste mostraram que as agências de inteligência dos EUA previram, com muita antecedência, os ataques a Nova Iorque. 

A pergunta é: por que, então deixaram, acontecer? Tendo todo o aparato de inteligência para prever poderiam evitar o ataque; mas evitá-lo não traria as possibilidades políticas de legitimar ações militares americanas no Oriente Médio.

Lamento informar: mais uma vez os senhores foram enganados pela grande mídia.

O que se passa na França, ainda que seja produto do "terror islâmico" e não de uma armação, está a serviço da NOM.