
“Tenho assistido com uma grande tristeza as situações dramáticas dos cristãos em diferentes partes do mundo, onde são perseguidos e mortos por causa de sua fé religiosa”, disse o líder católico durante a audiência geral na Praça de São Pedro.
O argentino afirmou que se trata de “uma violência sem sentido” e que “parece não ter fim” a menos que uma “ampla mobilização das consciências” se levante para impedir que esses ataques continuem.
A organização católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) divulgou um relatório mostrando que nos países onde os cristãos são minoria a perseguição religiosa é relativamente elevada. Entre os anos de 2012 e 2014 a fundação percebeu “um grave declínio” na liberdade religiosa em pelo menos 81 países e a “uma deterioração” em 55 outros.
O relatório afirmou que nos países Afeganistão, República Centro Africana, Egito, Irã, Iraque, Líbia, Maldivas, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Síria e Iêmen os cristãos vivem situações de perseguição religiosa ligadas ao extremismo muçulmano”.
O papa afirmou que os cristãos “têm o direito de regressar ao seu próprio país em segurança e serenidade, e professar livremente a sua fé”. Uma frase referente aos países como o Iraque, onde os cristãos estão fugindo com medo dos ataques do Estado Islâmico, e também na Nigéria onde o grupo Boko Haram tem matado milhares de pessoas. Com informações G1.