terça-feira, 4 de novembro de 2014

Advogada cristã pede que paciente terminal desista de suicídio assistido e se entregue a Deus

Brittany Maynard
Eareckson Tada é conhecida internacionalmente por seu engajamento em prol de superar deficiências físicas, aao enfrentar a tetraplegia e um câncer na mama, o que a leva a se manter atenta sobre outros indivíduos com problemas semelhantes.
Desta maneira, ao se pronunciar sobre Brittany Maynard, que é portadora de um câncer no cérebro diagnosticado como terminal, a jurista cristã considerou fazer um apelo a respeito.
Para Eareckson, é passível de compreensão o desespero de Brittany, mas ela revela que sentiu na própria pele que Cristo pode intervir para salvá-la.

"Se eu pudesse estacionar minha cadeira de rodas ao lado dela, eu falaria como o amor de Jesus tem me sustentado, mesmo diante da minha dor crônica, quadriplegia e câncer", afirmou a advogada.
Em seguida, Eareckson pede que a moça de 29 anos abra seu coração e tenha a absoluta certeza que manter a vida faz valer o maior presente que nos foi dado, "insubstituível e fundamental", seguindo em direção ao nosso destino eterno, do lado de Nosso Senhor.
"Não quero que ela acorde do outro lado de seu túmulo só para enfrentar uma existência sombria, sem vida e alegria, ou seja, sem Deus. Só existe uma pessoa que tem transformado a passagem da vida após a morte, que é Jesus, Aquele que venceu a morte, abrindo o caminho para a vida", destaca.
Ela acrescenta que Brittany deve pensar no espírito, e que a dor carnal é passageira, diante da paz eterna que ela pode encontrar ao entregar sua vida ao poder divino.
"Três gramas de fenobarbital (substância conhecida comercialmente como Gardenal) na veia só irão proporcionar um alívio temporário. Ela não é a resposta para a passagem mais importante de sua vida", resume.
A advogada é líder do ministério Joni and Friends, e comemorou 65 anos neste último dia 15 de outubro. Ela convive com sua paralisia e outras complicações há 47 anos.
Com o apoio de seu marido, Brittany Maynard lançou um vídeo no You Tube anunciado seu suicídio assistido por não suportar mais suas dores terríveis, apoiado no "Ato de Morte com Dignidade" do estado do Oregon (EUA).
A paciente terminal descobriu o tumor no cérebro em janeiro de 2013, que se alastrou desde então e só fez piorar seu sofrimento, levando à autorização de sua morte.
Ela aponta que sua expectativa de vida caiu de dez anos para seis meses e que o suicídio está marcado para o próximo dia 1º de novembro, um dia após o aniversário do marido.