
De acordo com ela, a
vítima havia dito que Pereira recebia de traficantes para fazer os
cultos, história confirmada pela mãe dela, Amélia Pinheiro Batista, 65
anos.
Marcos Pereira está atualmente preso no Complexo Penitenciário de Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo
o Ministério Público e o delegado titular da Delegacia de Combate às
Drogas (Dcod), Márcio Dubugras, dezenas de mulheres afirmaram ser
vítimas de abuso sexual do pastor. Entretanto, apenas dois casos viraram
processo.
As acusações surgiram depois de investigações feita pela polícia por denúncias feitas pelo líder da AfroReggae, José Júnior.
O coordenador da ONG trabalhava junto com o pastor mas depois de um
desentendimento o acusou de querer matá-lo em 2010. O pastor passou a
ser investigado também por envolvimento com o tráfico, lavagem de
dinheiro e participação em homicídio.
Marcos Pereira afirma que
José Júnior foi responsável por coagir pessoas a fazerem denúncias
contra ele. Uma gravação feita por uma família mostra integrantes da
AfroReggae tentando convencer um membro da ADUD a prestar depoimento
contra o pastor.
Outras supostas vítimas do pastor gravaram vídeos
declarando que foram forçadas por membros da ONG a prestar contra
Marcos Pereira.
Há cerca de duas semanas, uma conversa gravada
entre dois grandes nomes do tráfico de drogas no país, Fernandinho
Beira-Mar e Marcinho VP apontou que José Júnior teria comprado “um
montão de testemunhas” para depor contra o líder religioso.
José
Júnior desmentiu as declarações dos traficantes e a polícia acredita que
dessa conversa surgiu o comando aos recentes ataques que a ONG sofreu,
no Rio de Janeiro.