Itamar está entre outros 19 líderes da igreja acusados pelo
Ministério Público Estadual (MPES) de estelionato, formação de quadrilha
e emissão de nota fiscal falsa, no caso do desvio do dízimo da
instituição.
Carlos Itamar também é acusado de coação de
testemunhas das investigações contra os líderes da igreja. Ele também
consta nos autos como autor de processos contra a imprensa.
Outras
quatro pessoas já foram soltas e cinco pessoas continuam na cadeia.
Neste mês de agosto três pastores pagaram a fiança estipulada em R$33,9
mil. Jarbas Duarte Filho, Antonio Ângelo Pereira dos Santos e Antonio
Carlos Rodrigues de Oliveira pagaram a fiança, mas ainda devem cumprir
as restrições impostas pela Justiça.
O contador Leonardo Meirelles de Alvarenga também foi solto, depois
de assinar um termo de declaração premiada, se comprometendo a
contribuir com as investigações sobre o caso.
No mês passado,
escutas telefônicas revelaram orquestrações entre os líderes para
intimidar as pessoas envolvidas no processo. A partir disso, o MPES
abriu um novo inquérito para apurar sobre os denunciados: Gedelti
Gueiros, fundador da igreja, Amadeu Loureiro Lopes, Carlos Itamar Coelho
Pimenta e Elson Pedro dos Reis, além do bacharel em Direito Mauro
Teixeira da Rosa, que é membro.
Segundo o MPES, os líderes também são suspeitos de mandar espionar duas
igrejas evangélicas administradas por dissidentes da ICM. Eles pagaram
R$ 14,8 mil para uma empresa de segurança e inteligência fotografar,
gravar em áudio e vído os cultos. O objetivo foi descobrir quem eram as
lideranças e os fieis, e até suas rendas.