Um evangelista norte-americano decidiu boicotar os produtos do café Starbucks após comentários da administração da empresa. Ele já enfrentou a homossexualidade e critica a postura do café em apoiar a união homossexual. A campanha também inclui uma petição online contra a empresa.
O evangelista Robert Breaud era homossexual até 1994. A decisão de
boicote surgiu em resposta à questão: “Quem você ama mais, Cristo ou o
seu café?”. “Não há realmente nenhuma boa razão para não aderir ao boicote, há apenas desculpas”, o evangelista disse ao CP.
Aproximadamente
59.000 pessoas aderiram à campanha através do site, com o intuito de
não comprar os produtos da Starbucks até que a empresa mude sua posição
sobre a questão, embora nem todos concordem com esta abordagem.
A administração da empresa justificou a visão de apoiar o casamento gay.
“Nós empregamos mais de 200.000 pessoas nesta empresa, e queremos
abraçar a diversidade. De todos os tipos”, disse o CEO Howard Schultz da
Starbucks.
Segundo o site que traz a petição contra, em 24 de
janeiro de 2012, a Starbucks se manifestou através de um memorando sobre
o casamento homossexual, declarando que “é fundamental para quem nós
somos e o que nós valorizamos como uma empresa”. Desde fevereiro, o
pastor Steven Andrew convoca os clientes para boicotar a Starbucks.
Robert
Breaud também falou sobre o que falaria a Schultz.“[Eu diria a ele], se
você quer que Deus abençõe o seu negócio, execute-o de acordo com a Sua
lei... com a Sua vontade revelada nas Escrituras. Você está promovendo o
pecado. Você está ajudando a destruir a vida dos jovens... Deus não vai
abençoar o seu negócio a longo prazo, se você virar de forma
consistente o seu nariz para ele e apoiar as coisas que ele chama de
pecado.”
Russel Moore, um dos líderes da
Convenção Batista do Sul, se manifestou publicamente sobre o caso.
“Neste caso (e em muitos como esse) um boicote expõe-nos a todas as
nossas piores tendências. Os cristãos são tentados, uma e outra vez,
para lutar como o diabo para agradar ao Senhor”, escreveu em uma coluna.
“É uma competição de quem tem mais poder de compra e, assim, é de mais
valor para a empresa”, justificou.
Ao invés disso, Russel
argumenta que os cristãos devem procurar viver mais o Evangelho com
casamentos duradouros, servindo aos outros e explicando a visão
tradicional de casamento à luz do casamento de Cristo com sua noiva, a
Igreja.
Fonte: Cristian Post