O pastor Marco Feliciano ilustrou, durante o 12º Congresso Profético
Internacional no dia 28 de março na Bahia, a mudança que a eleição para a
presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) causou em
sua rotina, dizendo que sente-se como se estivesse numa praia, sentado,
com água de coco gelada e num piscar de olhos, fosse transportado para o
meio do oceano, num barco pequeno, sem remo.
Nesse vídeo, Feliciano desabafa sobre sua situação e diz que já
perguntou para Deus o porquê de ter sido eleito para a CDHM, e menciona
que recebeu mais de 100 mil manifestações de apoio pelas redes sociais,
de pessoas dizendo que iriam orar por ele. No entanto, Feliciano pontua
que já se questionou se esse apoio não seria covardia, pois orar por ele
seria “fácil”, mas ele gostaria de ver a igreja nas ruas, lutando pela
liberdade de expressão.
Marco Feliciano afirmou que aprendeu a respeitar seus adversários do
movimento homossexual por sua “coragem”, e citou como exemplo um
episódio recente em que estava pregando para cinco mil pessoas num
evento evangélico, e no meio da mensagem, quatro ativistas gays se
levantaram com cartazes de protesto contra ele.
Feliciano disse ainda estar “passando dificuldades” e que devido à
impossibilidade de cumprir sua agenda na íntegra, ficou sem recursos
para pagar o programa de TV que mantém na CNT, e disse que a direção da
emissora “ficou com pena” e permitiu que ele continuasse com o programa
pelos próximos três meses, na expectativa que a situação melhore.
O pastor voltou a citar o exemplo de Martin Luther King, também
pastor evangélico e ativista dos direitos humanos, que há 45 anos foi
morto nos Estados Unidos por lutar pelos direitos civis igualitários, e
parafraseou King dizendo que “o que me preocupa não é o grito dos maus, é
o silêncio dos bons”.
Confira o depoimento de Marco Feliciano no vídeo abaixo:
Fonte: Gospel +