Stephen Tari, também chamado de “Jesus negro” e “assassino canibal”,
escapou com outros 48 presos durante a mudança de guarda na
penitenciária de Madang, norte de Papua Nova Guiné.
Ele foi preso
por causa dos estupros que cometeu, mas é o principal suspeito de matar
três meninas e depois comer sua carne e beber seu sangue. Estes crimes
nunca foram solucionados, mas Tari, 40, é considerado perigoso pela
polícia local. Capturado e preso, estava na penitenciária desde março de
2007. Em 2010, foi condenado por quatro acusações de estupro, mas a
falta de provas impediu que respondesse pelos homicídios.
Uma verdadeira caçada humana está em andamento nas selvas de Papua Nova Guiné para localizar os fugitivos.
Ex-seminarista,
Stephen Tari conseguiu reunir milhares de seguidores em 2006, quando
reuniu um “rebanho” fiel, que para o governo era apenas mais uma seita.
Conhecido como o “Jesus Negro”, tudo mudou quando ele foi acusado de
matar as meninas que faziam parte de seus discípulos.
Sempre
usando longas vestes brancas, ele reunia as pessoas em uma clareira na
selva, onde pregava seus ensinamentos. Estima-se que chegou a reunir
mais de seis mil pessoas, sempre com a promessa que eles iriam receber
recompensas no céu se o seguissem.
Ele começou a perder seguidores
rapidamente depois de realizar rituais bizarros. Um deles incluiria o
sacrifico humano de uma das meninas, no qual a própria mãe teria bebido o
sangue da filha morta, de acordo com parentes da vítima.
Quando
chegou na aldeia de Matapi, no interior do país, o pastor Paulo Makura,
de uma igreja local, reuniu os moradores e prenderam Tari enquanto ele
dormia. Após sua fuga, a polícia disse que teme que muitos de seus
antigos seguidores estejam ajudando a escondê-lo.