Segundo o jornal estatal da Angola, 16 pessoas foram mortas em um
tumulto na entrada do estádio Cidadela Desportiva, onde aconteceu o
evento. Entre os mortos estavam três crianças.
As mortes
aconteceram por pisoteamento e asfixiamento pela multidão que tentava
entrar no estádio. De acordo com Paulo de Almeida, o vice-líder da
polícia angolana, cerca de 150.000 pessoas tentaram assistir ao evento
em um estádio cuja a capacidade é de 50.000.
Um oficial da IURD,
Ferner Batalha, afirmou que esperava a presença de 70.000 pessoas.
"Esperávamos 70.000 pessoas, mas esse número foi amplamente superado",
admitiu ele nesta terça à Angop.
Batalha afirmou que a igreja havia avisado as autoridades e pedido a colaboração da Cruz Vermelha na organização da vigília.
Além dos mortos, 120 pessoas ficaram feridas.
Em um outro evento ocorrido no fim de ano na Costa do Marfim, uma
tragédia similar aconteceu. Pelo menos 60 pessoas e mais de 200 ficaram
feridas durante a celebração de ano novo em Abidjan.
A multidão
acompanhava um show de fogos de artifício quando se criou uma “grande
avalanche”, segundo o comandante do corpo de bombeiros, Isa Sako.
"Pessoas foram pisoteadas e sofreram asfixia", acrescentou.
Os
feridos foram hospitalizados e a área foi isolada pela polícia e por
membros da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci).