quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Perseguição aumenta nos países da janela 10X40

Só na Índia, ocorreu um aumento de 400% da perseguição

Embora a Portas Abertas não utilize essa nomenclatura (Janela 10x40), dos 62 países que compõem a Janela, a Portas Abertas tem projetos em cerca de 50 deles e é possível encontrar 43 desses países na classificação de países por perseguição.

Na última década, houve um aumento acentuado na perseguição aos cristãos de países da janela 10X40, segundo a organização Gospel for Asia, GFA (Evangelho para a Ásia, tradução livre).
A janela 10X40 abrange os países menos alcançados pelo Evangelho. Informações divulgadas pela GFA advertiram que, só na Índia, ocorreu um aumento de 400% da perseguição.

O presidente da GFA, KP Yohannan, afirmou que pessoas que nunca experimentaram a perseguição “não compreendem totalmente o que significa ter suas vidas ameaçadas, suas casas destruídas, seus direitos violados e entes queridos presos, tudo por causa de sua fé em Jesus Cristo.” 
"Nos 14 países em que atuamos, perseguições desse tipo tornaram-se a forma normal de vida, especialmente para aqueles diretamente envolvidos no trabalho missionário", disse ele.
Cristãos na região 10X40 tiveram seus lares destruídos ou foram presos por acusações distintas, como conversões forçadas, por exemplo. Muitos foram mortos por causa de sua fé em Cristo e outros foram obrigados a viver na clandestinidade.

“O aumento desse tipo de perseguição não deveria ser surpreendente, significa que o Evangelho está chegando às áreas hostis do mundo”, disse Yohannan. “Jesus enviou os seus discípulos como ovelhas no meio de lobos (Mateus 10). Histórica e biblicamente, a perseguição é esperada para quem serve a Deus”, completou. 
Na última quinta-feira, cristãos de todo o mundo oraram pelos irmãos que sofrem por sua fé, como parte do Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida.
Yohannan relatou que a intercessão é força e encorajamento para aqueles que enfrentam a perseguição, especialmente para os que vivem em áreas remotas e sentem-se sozinhos em sua luta. "O sofrimento de nossos irmãos e irmãs é bastante pesado”, disse.
"Para quem ainda não experimentou a normalidade da perseguição, Jesus pede que participe voluntariamente do seu sofrimento. Através de nossas orações, podemos ser agentes de cura, esperança e ajuda vinda de Deus”, concluiu.