O pastor Silas Malafaia
resolveu comentar a denúncia feita pelo deputado federal Jair Bolsonaro
(PP-RJ) durante seu pronunciamento na última quarta-feira (17)
alertando a todos sobre o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e
Direitos Humanos LGBT que pede cotas de professores gays nas escolas
públicas de ensino infantil.
No seu depoimento o deputado explica que a presidente Dilma Rousseff é
a favor deste projeto e que ele seria uma continuação do chamado “kit
gay”, pois proíbe a compra de livros considerados “homofóbicos” para as
escolas públicas e libera a compra de obras que defendam as relações
entre pessoas do mesmo sexo.
Bolsonaro chega a elogiar a atitude do pastor Silas Malafaia que tem
enfrentado a fúria dos ativistas gays por se pronunciar contra projetos
que favorecem as relações homo afetivas, como o polêmico Projeto de Lei
122/2006, mas chamou atenção dos líderes religiosos que estão apoiando o
candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que também
estaria por trás desse novo plano.
Ao falar sobre o caso no site Verdade Gospel, Malafaia deixa claro
que não se volta contra os homossexuais, mas ao ativismo gay que quer
implantar seus princípios na sociedade brasileira.
“Nós, evangélicos, não queremos impedir ninguém de ser gay, e muito
menos discriminá-los na sociedade. Mas dar privilégios e concordar com a
desconstrução da família, isto nós não vamos aceitar”.
Malafaia também comenta os três pontos destacados pelo deputado Bolsonaro, fazendo suas ressalvas e mostrando indignação.
“1- Criação de cotas para professores gays. Que absurdo!; 2-
Desconstrução da heteronormatividade. Isto é, um homem e uma mulher e
seus filhos chamado da família nuclear, que é a base da sociedade, não
pode mais ser assim.; e 3 – Impedir livros “homofóbicos” para as
crianças. O que isto quer dizer é que se aparecer uma família somente
com a figura de homem e mulher, isto é “homofobia”. Tem que ter dois
homens, ou duas mulheres. E vai por aí a fora…”