Enquanto a comunidade gay se prepara para protestar contra o título de cidadão Soteropolitano que será concedido ao pastor Silas Malafaia
pela Câmara Municipal de Salvador, lideranças religiosas de diversas
denominações se levantaram para pedir que o título seja entregue a
despeito das reclamações.
Na segunda-feira (17) uma ação foi protocolada na Câmara exigindo a
manutenção da entrega do título ao pastor da Assembleia de Deus Vitória
em Cristo. A expectativa era que o pastor recebesse o título no dia 27
de setembro, mas os protestos organizados pelo Grupo Gay da Bahia podem
interferir nessa entrega.
“Sr. Silas Malafaia possui um acervo de obras literárias publicadas e
amplamente adquiridas pela comunidade evangélica de Salvador e que seu
pensamento e ideias se constituíram como patrimônio cultural imaterial
para esta cidade por enriquecer a cultura evangélica em suas múltiplas
dimensões sociais, culturais e simbólicas”, disse Gustavo Mercês que é
um dos líderes da comunidade evangélica.
No texto entregue para os deputados há uma nota de repúdio em relação
às afirmações contrárias ao líder religioso, citando que em outras
cidades Malafaia já foi homenageado por prestar serviços relevantes para
a sociedade.
A ação também condena os dizeres do GGB que afirmam que o pastor
“empreende ações contra os direitos humanos das pessoas LGBT, inclusive
incitaria ódio à comunidade”. Na defesa assinada por evangélicos da
capital baiana há declarações de que os fiéis das igrejas evangélicas
desconhecem tais práticas citadas pelo movimento gay.
“O intuito desta carta não é defender o Sr. Silas Malafaia, haja
vista que tal tarefa caberá aos seus advogados. Nosso interesse é
defender a manutenção da indicação para concessão do título de cidadão
da Cidade do Salvador”, diz trecho do texto.
Com informações Metro1.com.br