
Para ele a apresentadora da Globo teve, ao longo de sua carreira,
muitas oportunidades para lutar contra esse tipo de situação, mas acabou
fazendo apelos pela erotização infantil e até mesmo protagonizando um
filme pornográfico contracenando com um garoto de apenas 14 anos.
“Ela poderia também aproveitar e aparecer novamente no Fantástico
para pedir perdão às famílias e crianças do Brasil pelo filme ‘Amor
estranho amor’, onde ela mesma, já adulta consciente e com fome de
grana, fez descarada propaganda pró-pedofilia”, escreveu Júlio Severo.
O ativista também lembra que antes de se tornar a Rainha dos
Baixinhos, Xuxa também estampou capas de revistas masculinas posando nua
e que sempre falou em suas entrevistas que quando era criança tinha o
costume de andar sem roupas pela casa.
“A trajetória de Xuxa, com suas recentes revelações de pedofilia na
infância, teve um início com contexto previsível. Sabe-se que ela, por
costume da família ou vontade própria, gostava de andar nua dentro de
casa quando era menina. Crianças de lares com tais ‘hábitos’ não
raramente enxergam com ‘naturalidade’ o sexo”, diz.
Severo também lembrou da campanha nacional “Não Bata, Eduque!”
encabeçada por Xuxa durante o governo de Lula, essa campanha tentava
mobilizar os pais a não usarem castigos físicos como disciplina para o
mau comportamento de seus filhos.
“Xuxa mostrou sua rebelião a esse mundo com limites para as crianças.
Talvez ela anseie um mundo onde as crianças possam tranquilamente andar
livres dentro de casa — livres de roupas — e assim estar mais
preparadas para ver com naturalidade o sexo e a revista Playboy”, disse
ele.
Leia o texto de Júlio Severo na íntegra aqui.